segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Temos que mudar a gente

Aos 10 anos de idade começamos a entender como a vida é de verdade. Vemos adultos criticarem outros e muitas vezes isso ocorre dentro da nossa casa. Quando crianças, tratamos o tempo com preciosidade e não damos bola para banalidades, a preocupação é outra. O que não significa que nada tenha sido assimilado, afinal crianças são como para-raios capitam tudo ao seu redor. 
Aos 20, as coisas começam a mudar e nós que éramos seres meramente ilustrativos passamos a ser protagonistas. Observe que na adolescência tudo é muito complicado, afinal muitas mudanças ocorrem neste período: Primeiro emprego, primeira carro, primeira transa, primeira espinha... Com tantas mudanças assim é fácil torna-se alvo de comentários. São os famosos RÓTULOS!

Se não tem emprego é vagabundo!
Não tem carro é pobre! 
Se não transou é viado!
Tem espinha? Hahaha, coitado! Tá precisando liberar o stress... Vamos apresentá-lo a casinha feliz! 
É verdade, não respeitam nem a sexualidade alheia... E quando realmente se é gay?
Daí nem se fala... Os comentários viram piadinhas e muitas vezes mais que isso!

Quando ficamos maduros as coisas pioram. Pois é, de réu passamos a juiz... Assim como os adultos. Lembrei agora daquela música do Renato Russo, Pais e Filhos. Tem uma parte da música que diz assim: Você culpa seus pais por tudo, isso é absurdo. São crianças como você, o que você vai ser, quando você crescer!
Chegamos a fase adulta contaminados pela sociedade, reproduzindo tudo o que vivenciamos até aqui.
E assim caminha a humanidade...


E como podemos mudar isso?
Missão impossível, será? Acho que não!



"Não adianta mudar o mundo, tem mudar gente... Ajuda pra caramba" ( Renato Russo) 

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